sábado, 17 de dezembro de 2011

Sobriedade e paz, só por hoje, graças a Deus.

1º Seminário Juntos pela vida, realizado pela Pastoral da Sobriedade da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Que aconteceu nos dias 10 e 11 de dezembro, na Matriz de Santo André.

No decorrer dos dias tivemos Palestras, Oração, Louvor, Testemunhos com a presença das Comunidades, Comunidade Shalom, Zezé – RCC equipe Estadual, Comunidade Bom Samaritano, Pastoral da Juventude, Com. Mãe do Ssmo. Sacramento, Dr. João Carlos Fraternidade Sol de Assis.
A celebração da Missa foi presidida pelo Pe. Wellington Gusmão da Paróquia da Ressurreição Copacabana, e tivemos a presença do Vicariato Episcopal para a Caridade Social, Vigário Episcopal: Côn. Manuel de Oliveira Manangão.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Impostos federais poderão ser pagos com cartão de crédito


Impostos federais poderão ser pagos com cartão de crédito

Agência Brasil


Os contribuintes poderão pagar todos os impostos federais com cartão de crédito ou de débito a partir do ano que vem. O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) passará a ser impresso com códigos de barra para facilitar a operação, informou o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

A medida permitirá o pagamento de impostos em qualquer equipamento como os caixas eletrônicos que tenham o leitor de código de barras, instalados em shoppings, postos de gasolina, supermercados, por exemplo. A operação estará disponível também para o contribuinte pagar as cotas do imposto de renda devido.

“Isso é uma grande novidade um avanço que nós vamos colocar em 2012 permitindo, inclusive, que o viajante que chegue do exterior ou o estrangeiro que venha visitar o país, entre outros, possa fazer o pagamento de tributos, utilizando o cartão de débito e crédito”, disse Carlos Roberto Occaso, subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal.

Atualmente o contribuinte pessoa física depois de fazer a declaração do imposto de renda e verificar se tem imposto a pagar necessita imprimir o Darf para pagar a dívida em uma única ou mais parcelas, mas sem o código de barras. Outra opção é autorizar o débito em conta-corrente ao preencher a declaração.

Em 2011, um total de 24.370.072 de contribuintes enviou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física ao Fisco. O número superou a estimativa da Receita Federal, que esperava receber 24 milhões de formulários.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Cursos e Oficinas para a Terceira Idade

Cursos e Oficinas para a Terceira Idade
De 1° a 15 de dezembro estarão abertas as inscrições para 2012 dos Cursos e Oficinas oferecidos pela Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Como nos anos anteriores, a matricula será oferecida em duas modalidades: uma por sorteio e a outra por ordem de chegada, seguindo o calendário estabelecido. De 1° a 7 de dezembro, as inscrições serão por sorteio para os cursos e oficinas de Informática, Yoga e Línguas Estrangeiras. Já para os cursos e oficinas de fotografia, violão, estética, produção e apresentação para TV as inscrições serão por ordem de chegada, de 8 à 15 de dezembro.
No dia das inscrições por sorteio, as senhas serão entregues das 9 às 10h. O sorteio está previsto para às 10h15min. Cada candidato deverá ter no mínimo 60 anos de idade e só poderá se inscrever em no máximo três cursos ou oficinas.
Os interessados devem levar carteira de identidade original e cópia e comprovante de residência.
A Programação Geral dos Cursos/Oficinas 2012 pode ser adquirina na própria UnATI, na UERJ ou no site www.unati.uerj.br . Mais informações pelos telefone 2334.0053/ 2334.0131/ 2334.0168/ 2334.0604. A UERJ fica localizada á Rua São Francisco Xavier, 524, Vila Isabel.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pastoral da Pessoa com Deficiência


II Seminário Arquidiocesano de Inclusão Social

Aconteceu na Arquidiocese do Rio de Janeiro junto da Pastoral da Pessoa com Deficiência realizarão o II Seminário Arquidiocesano de Inclusão Social, no dia 7 de dezembro, das 14h às 17h, no auditório do 5° andar do Edifício João Paulo II. O evento teve a presença do Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Dom Antonio Augusto.

Com o tema Teologia da Inclusão, “Desafios e Caminhos Possíveis”, o encontro debateu sobre os avanços, as conquistas e os desafios que norteiam o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 03 de dezembro. O Seminário propõe uma reflexão, dentro da comunidade eclesial, sobre a busca permanente pela autonomia.

A violação dos Direitos Humanos no Brasil


A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lança nesta quinta-feira, em São Paulo (SP), a 12ª edição do relatório Direitos Humanos no Brasil.
Mais de 30 organizações sociais contribuíram para a elaboração do documento, que traz um panorama amplo sobre os direitos humanos no país nos campos do trabalho, da educação e habitação, da política agrária, da segurança pública, dos indígenas, das mulheres, dos negros e quilombolas, entre outros.
Com fotos de João Ripper, o documento conta com artigos de representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), entre outras entidades.
Na ocasião, será prestada homenagem a D. Maria Augusta Capistrano, lutadora contra a ditadura militar e a resistência indígena Guarani Kaiowá, na figura do Conselho da Aty Guasu.
  

Fonte: Rádio Vaticano
Local:São Paulo (SP)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Central de Atendimento à Mulher poderá ser usado no exterior

Com o objetivo de estender o atendimento às mulheres brasileiras submetidas a atos de violência no exterior, o Ministério das Relações Exteriores, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Ministério da Justiça, promove a ampliação da “Central de Atendimento à Mulher” (Disque-180), com vistas a atender chamadas oriundas de outros países.

Criada em 2006, a “Central de Atendimento à Mulher” recebe, em média, cento e trinta ligações diárias, totalizando mais de dois milhões de atendimentos nos últimos cinco anos. O projeto de ampliação para o exterior, em caráter piloto, será disponibilizado inicialmente para Itália, Portugal e Espanha.
Brasileiras que se encontrem em situação de risco terão acesso ao serviço, oferecido diuturnamente, de forma gratuita e em caráter confidencial, por meio de número de telefone divulgado nos três países.
A cerimônia de lançamento do serviço acontece nesta sexta-feira, “Dia da Não-Violência Contra a Mulher”, na sede da Central de Atendimento, em Brasília.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Seminário Pastoral da Sobriedade


 Sobriedade e paz, só por hoje, graças a Deus.
 Envio em anexo o cartaz para divulgação (word) simples. Penso que todos  tem condições de imprimir, se desejarem, e distribuir nas Paróquias, pastorais, Colégios, Instituições, Postos de Saúde... enfim, onde o sopro do Espírito Santo lhes levar.
 
Agradeço a todos pelo carinho e empenho na realização deste Seminário.
É, com certeza, um momento muito especial para a Pastoral da Sobriedade na Arquidiocese do Rio de Janeiro.
 
10 e 11 de Dezembro Igreja de Santo André Rua Bela, 1265 – São Cristovão 08 horasàs 17 horas Pastoral da Sobriedade - CMSS
Cristina Carvalho

Comunidade Mãe do SSmo. Sacramento
Pastoral da Sobriedade RJ
(21) 9993-9395
 
 
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Unicef crianças são as maiores vítimas das mudanças climáticas


Unicef crianças são as maiores vítimas das mudanças climáticas 

As mudanças climáticas e o impacto das catástrofes naturais sobre as crianças no sul da Ásia e no Pacífico foram tema de relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apresentado nesta semana. As pesquisas foram conduzidas em cinco países: Indonésia, Kiribati, Mongólia, Filipinas e Vanuatu.

O critério que guiou a escolha do campo dessa pesquisa foi a constatação de que 70% das vítimas de desastres naturais vivem nessas regiões do mundo. Segundo o porta-voz do Unicef na Itália, Andrea Iacomini, a pesquisa mostrou que as crianças são as mais atingidas pelas mudanças climáticas, muitas das quais já sofrem com a falta de água potável e estruturas de higiene.

As alterações no clima deverão colocar ainda mais crianças em perigo. As estimativas falam que das 66 milhões de crianças atingidas anualmente no mundo, passaremos a 175 milhões por ano na próxima década.

O documento apresenta outros dados técnicos que ajudam a entender o fenômeno. O nível dos mares, por exemplo, está crescendo a um ritmo de 3,9 milímetros por ano, mas em Vanuatu, esse aumento é de 5,6 milímetros. A ilha da Oceânia, Kiribati, onde fica Vanuatu, poderá ter 80% do seu território inundado no futuro, segundo previsões do Banco Mundial.

Graves danos ainda para a agricultura, muito vulnerável às mudanças de temperatura, às chuvas e também à qualidade da água. E a agricultura representa 50% dos meios de subsistências dessas zonas.

O porta-voz do Unicef destacou ainda que as doenças que mais matam crianças no mundo estão relacionadas às mudanças climáticas e suas consequências. Portanto, o aumento da temperatura global também influencia no aumento das taxas de desnutrição, cólera, diarreias, dengue ou malária.

Como ações para combater as mudanças climáticas, o Unicef sugere que as próprias crianças sejam protagonistas desse movimento, através da educação, da formação e da sensibilização delas próprias, conteúdo que uma vez internalizado será transmitido por elas aos adultos.


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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Perdão é decisão


Entrar em um ambiente limpo e arrumado é extremamente agradável. Da mesma forma, conviver com alguém que mantém o coração em ordem é uma experiência ainda mais cativante. Não há como impedir a produção interna e externa de lixo, mas é possível decidir não conviver com a sujeira. Como um faxineiro zeloso, o cristão precisa examinar constantemente seu interior, ou seja, o mais profundo do seu ser, que é templo do Espírito Santo. Especialistas recomendam: a higiene espiritual gera saúde e vida eterna.

No livro “Perdoar é mais barato”, o Padre Alir Sanagioto relata os inúmeros benefícios do perdão: “Um dos melhores e mais rápidos caminhos para acabar com a dor é o perdão. Perdoar é escolher a felicidade. Não perdoar é optar pelo sofrimento. Perdoar significa economizar tempo com inimigos e dinheiro com remédios.”

O sacerdote, que ministra palestras e encontros em diversos lugares do país, também explica que é preciso aderir ao Plano de Aderência Zero (PAZ), para não deixar que o mal que as pessoas colocam para fora consiga contaminar o coração.

É oportuno lembrar que perdoar não significa necessariamente esquecer, assim como ao olhar para uma cicatriz é possível lembrar do ferimento sem sentir novamente a dor. A falta de perdão que gera doenças é aquela que nos coloca em estado de alerta, que libera adrenalina no sangue simplesmente ao ouvir a voz ou ver uma pessoa. É preciso curar essa ferida aberta com o bálsamo do perdão.

Não é fácil, mas é necessário. Ir colocando a poeira embaixo do tapete é uma tentação que precisa ser evitada. Mas, não esconder sentimentos não quer dizer jogar a raiva sobre o autor da agressão, mas sim colocar tudo, a dor e o causador do sofrimento, na misericórdia de Deus, aos pés de Jesus crucificado, manso e humilde de coração, e com ele dizer: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34).

Assim como a prática de um exercício requer disciplina e força de vontade, o perdão é uma decisão e não um ato de vontade. Seja sincero diante de Deus, não mascare seus sentimentos, fale com ele sobre a sua dor. Mas, não espere sentir vontade de perdoar. Seja humilde. Peça ajuda ao Espírito Santo, para que o amor infinito de Deus lhe ajude a amar e perdoar.

Essa decisão gera alívio, revigora e liberta. Produz a sensação sobrenatural de paz interior que só experimenta quem vive a Palavra: “Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem” (Rm 12,21). Escolher o caminho do perdão é certeza de felicidade, é entender que só alcança a vitória aquele que passa pela cruz.

Passos para o perdão:

Humildade

Reconheça que ninguém é perfeito e que perdoar é obedecer a Deus. “Eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. Não devias também tu compadecer­te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?” (Mt 18,32-33).

Generosidade

Peça que o amor e o perdão de Deus fluam do seu interior e deseje o bem para a pessoa que lhe feriu. Assim como fez o mártir Estevão, ao ser apedrejado: “Senhor, não lhes leves em conta este pecado” (Atos 7,60).

Sabedoria

Saiba conviver com as pessoas, sem exigir que elas sejam o que não podem ser. “Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens” (Rm 12,18).

sábado, 5 de novembro de 2011

Defesa Civil vai instalar alerta para chuva na região serrana


Agência Brasil

A Defesa Civil Estadual do Rio de Janeiro espera concluir até o final deste mês a instalação de sirenes de alerta contra chuvas fortes em 40 comunidades de três municípios da região serrana. Serão 72 sirenes nos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, cidades que mais sofreram com o temporal de janeiro deste ano. O objetivo é agilizar a retirada das pessoas que vivem em áreas de risco e evitar que sejam vítimas de deslizamentos.

O sistema funcionará como as sirenes já instaladas na cidade do Rio de Janeiro pela Defesa Civil Municipal. Pluviômetros instalados próximos às sirenes indicarão o volume de chuvas. Quando o nível chegar a um ponto considerado perigoso, as defesas civis municipais serão informadas e vão acionar as sirenes. Os moradores receberão orientações para procurar um abrigo seguro.

Segundo o superintendente operacional da Defesa Civil Estadual, coronel Luis Guilherme dos Santos, um primeiro simulado será feito no próximo dia 13 em 20 comunidades. Nas chuvas de janeiro, cerca de mil pessoas morreram em inundações e deslizamentos na região serrana.
O sistema de sirenes, no entanto, não será instalado em outras regiões fluminenses, apesar de outras cidades do estado também terem sofrido com as chuvas e os deslizamentos em 2010, como São Gonçalo e Niterói, no Grande Rio, além de Angra dos Reis, no sul fluminense.

“Por que os três municípios [Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo]? Porque foram justamente os locais onde tivemos o maior número de mortos, onde o desastre atingiu de forma muito mais drástica. Então, num primeiro momento, estamos trabalhando com os três municípios”, disse.

Para as cidades que não receberão sirenes, a Defesa Civil Estadual disse que está capacitando os técnicos das defesas civis municipais. Nas cidades com risco de inundação, como as da Baixada Fluminense e as do norte do estado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está monitorando 43 rios.

Segundo o coronel Santos, também serão distribuídas para as defesas civis municipais 92 picapes com tração nas quatro rodas - uma para cada município do estado. O superintendente da Defesa Civil também aconselha as pessoas a procurarem a Defesa Civil da cidade para que conheçam o risco de suas residências.

7 bilhões, e agora? Saiba o que a Igreja pensa sobre o assunto


Danica Camacho, bebê número 7 bilhões. Mitos sobre demografia buscam respaldar iniciativas da cultura da morte, como aborto e esterilização em massa
7 bilhões de habitantes no planeta. A filipina Danica May Camacho nasceu dois minutos antes da meia-noite do domingo, 30, e é um dos bebês símbolos de um número que divide opiniões e ideologias mundo afora.

Há duas principais correntes de interpretação dos dados relacionados à população mundial. De um lado, estão os defensores da chamada explosão demográfica ou superpopulação. De outro, há quem fale sobre inverno demográfico e indique a drástica perspectiva de diminuição das taxas de natalidade.

Não é fácil se posicionar frente a argumentos tão diferentes. Os seguidores da primeira corrente aproveitaram a marca dos 7 bilhões de habitantes no planeta para levantar a bandeira do controle populacional, sob o pretexto de que o mundo não seria capaz de suprir as necessidades de tantas pessoas. Aí, até mesmo o aborto é apresentado como uma "solução", especialmente para os países pobres.

No entanto, há outros segmentos que apontam a capacidade do mundo de atender a todas as demandas de seus habitantes. O mal residiria mais no egoísmo humano, que leva a reter as coisas somente para si, do que na falta de capacidade da terra.

"O nascimento do bebê sete bilhões não é uma maldição, mas uma bênção para todos. Não é um problema, e sim um recurso. O problema a longo prazo da humanidade não é o excesso, senão a escassez de crianças”, explica o presidente do Population Research Institute (PRI), Steve Mosher, no último boletim do Instituto.

"A solução das questões conexas ao crescimento demográfico deve ser antes perseguida no simultâneo respeito tanto da moral sexual quanto da moral social, promovendo uma maior justiça e autêntica solidariedade para dar por todo lado dignidade à vida, a começar por condições econômicas, sociais e culturais", sentencia o Compêndio da Doutrina Social da Igreja.

O próprio diretor-geral do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, intervindo na II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em outubro de 2009, no Vaticano, revelou: "O problema da segurança alimentar neste mundo é antes de tudo uma questão de mobilização política a alto nível para que tais recursos sejam disponibilizados. É uma questão de prioridade diante das necessidades humanas fundamentais. O que constatamos hoje é o resultado das decisões fundamentadas em motivações materialistas, em detrimento dos referenciais éticos. Vemos condições de vida injustas e um mundo desigual, no qual um número restrito de pessoas enriquece-se cada vez mais enquanto a maioria da população está a empobrecer. Existem na terra meios econômicos suficientes, tecnologias eficazes e recursos naturais e humanos para eliminar definitivamente a fome no mundo".

Em que acreditar? Sobre esses aspectos, a doutrina da Igreja Católica pode ajudar de modo decisivo a se formar uma opinião mais amadurecida (clique nos subtítulos e acesse os documentos na íntegra).

terça-feira, 1 de novembro de 2011

As diversas formas de violência contra o idoso


O mês de outubro traz para o debate um tema importante: o dia do idoso. A data nos ajuda a conhecer a realidade que boa parte dos idosos que vivem no Brasil enfrenta. Há uma vasta lista de desrespeitos contra idosos, que vão desde a violência financeira, física e chegam à psicológica. Os números ainda não são retratam o cenário em que vivem os idosos, mas dão sinais importantes.
Um primeiro ponto é quem pratica a violência. O agressor está dentro de casa e, na maior parte dos casos, é parente da vítima. Segundo, há, além da violência física, a violência financeira. Em apenas um ano, nas delegacias, promotorias ou centros de apoio das capitais do país, foram registrados quase quatro mil casos de violência financeira.

O que deveria servir para dar amparo e qualidade de vida aos idosos, acaba por torná-los reféns. No lugar da autonomia que a independência financeira garante, ganhou espaço a coação. A renda – alta ou baixa – do idoso muitas vezes o coloca como alvo de mais violência. Isso se dá, por exemplo, quando a família cobra dele o papel de provedor, de criador de netos. Ou, então, quando se apropriam do seu cartão com a desculpa de administrar a renda e apropriam-se dela. Ilustra isso o fato de que 64% das pessoas com mais de 60 anos no país sustentam a casa. Apenas 37% moram sozinhos ou com um cônjuge. Além disso, 20% da população idosa continuam trabalhando, muito mais por necessidade e menos por vontade.

Existem, ainda, outras formas de violência. Elas exploram fragilidades e vulnerabilidades que a idade impõe às pessoas. Piora a situação se levarmos em conta que a capacidade de reação e superação dos idosos é menor, é limitada por diversos fatores, inclusive a dependência daquele que o agride.

Os crimes mais registrados são: maus tratos, abandono e apropriação de bem de idoso (previstos no estatuto do idoso); ameaça, injúria/difamação, lesão corporal, estelionato (previstos no código penal); e as perturbações da tranqulidade e do sossego (previstos na lei de contravenção penal). A maioria das vítimas são mulheres.
Em Porto Alegre, por exemplo, os casos de violência contra idosos registrados na Delegacia do Idoso apontam que 90% das ocorrências são de violência doméstica.

Um índice alto e que causa impacto porque evidencia que a violência praticada no ambiente familiar atinge um índice preocupante. Mais que muitas vezes camufla e coíbe denúncias, porque, ao envolver família, causa constrangimento. Acusar filhos, netos, sobrinhos e, também, os cuidadores não é tarefa fácil para alguém que, além de sofrer a violência física, é refém da violência psíquica.

Hoje, cresce o número de denúncias por parte dos idosos nas delegacias. Falta, no entanto, uma estrutura de apoio, como Defensoria Pública e um serviço de plantão de assistência social, por exemplo. É preciso pensar políticas públicas que garantam a segurança e o amparo que idosos vítimas de violência precisam. Somente assim eles terão coragem de denunciar seus agressores e a justiça poderá ser feita.

Congresso em Foco

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Auto estima e limites


Auto estima e limites

Os resultados de algumas pesquisas mostram que a autoestima dos filhos é maior quando os pais estabelecem e fazem cumprir regras e limites claros. Em contrapartida, quanto maior a liberdade dos filhos menor a sua autoestima. Isso porque a afetividade necessita de gestos concretos para ser avaliada e sentida pelo outro. Não basta dizer que “gosta” se não “cuida”. E esse cuidado envolve uma série de coisas, entre elas a imposição de limites claros e definidos. O filho a quem tudo é permitido, ao invés de sentir-se amado, sente-se pouco importante e começa a criar cada vez mais situações que sirvam para chamar a atenção dos pais sobre si. Logicamente, o intuito do filho não é tornar a vida dos pais insuportável, mas aquilatar o seu grau de importância para eles.

O próprio Jesus nos disse: “...a quem muito se deu, muito se exigirá” (Lc 12, 48). Quando muito se dá e nada se exige, algo está errado. Surge a sensação de pouco caso, tanto faz, indiferença afetiva. Isso é terrível. A indiferença é um dos sentimentos mais desprezíveis entre as pessoas, pois todos possuem a necessidade de se sentir aceitos e estimados. O problema, hoje em dia, entretanto, não se resume à indiferença. Alguns pais, ansiosos por acertarem enquanto educadores procuram fazer tudo o que o filho quer. Acreditam estar demonstrando o seu amor. A questão básica é a mesma, dá-se todo o possível. De um lado o pouco amor, do outro, o muito amor. Só que, como a questão básica é a mesma, o resultado é similar. Filhos revoltados, agressivos, frios emocionalmente, egocêntricos e capazes de qualquer coisa para atingirem os seus objetivos. Uns pelo fato de não terem nada a perder, outros pelo fato de não quererem perder nada. É lamentável.

Lembro do caso que uma colega atendeu onde o adolescente sempre teve “do bom e do melhor” por ser o único filho de um casal amoroso e ávido em agradar sua pequena criança. Quanto mais crescia, mais exigia em termos de satisfazer seus desejos com roupas, calçados e passeios caros, que os pais tinham de “dar duro” para poder custear, pois eram pessoas muito simples materialmente falando. Aos dezessete anos, o rapaz decidiu que queria um carro “zerinho”. Ele falava do veículo o tempo todo: pela manhã, à tarde e à noite. Isso ocorria todos os dias, em todos os momentos, numa sequência interminável e insistente que foi colocando os pais em pânico e paranóia. A coisa chegou a tal ponto que o adolescente se munia de facas e instrumentos contundentes para destruir a residência, ameaçando os pais com violência e frieza. Lembro daqueles dois coitados chorando e se perguntando o que fizeram de errado, e como aquele doce menino havia se transformado num adolescente ensandecido, frio e cruel.

É... A coisa poderia ter sido diferente se os limites tivessem sido impostos e observados desde cedo. Educar é um desafio enorme, ainda mais hoje em dia. Não caia no erro da indiferença ou do mimo excessivo. Prepare-se para a missão mais importante de sua vida. Prepare-se para ser um educador no lar. Seus filhos e a sociedade agradecem!

Fonte: Maria Regina Canhos Vicentin
Local:Jaú (SP)

HOLANDA RECLASSIFICA MACONHA DE MAIOR INTENSIDADE COMO DROGA PESADA!



HOLANDA RECLASSIFICA MACONHA DE MAIOR INTENSIDADE COMO DROGA PESADA!

1. (BBC, 11) Maconha de alta potência deixará de ser vendida em cafés holandeses que comercializam a droga.

Os célebres cafés holandeses que comercializam maconha estão enfrentando novas restrições impostas pelo governo do país.

O governo decidiu reclassificar a maconha mais potente e inclui-la na mesma categoria destinada às drogas pesadas.

De acordo com as autoridades holandesas, o principal agente químico da droga, o THC, está mais forte, o que fez com que a maconha consumida atualmente esteja mais potente do que a que era consumida pela geração anterior.

Com isso, os cafés terão de deixar de vender as altamente populares diferentes variantes da maconha de alta potência.

Segundo os políticos holandeses, a maconha extraforte, conhecida como ''skunk'', é hoje em dia mais perigosa do que antes.

sábado, 15 de outubro de 2011

Show homenageia o Cristo e presenteia os cariocas

A noite de 12 de outubro, data em que o Monumento do Corcovado — símbolo maior do Rio de Janeiro e do Brasil — comemorou 80 anos da sua inauguração, foi de homenagens ao Redentor e um presente musical inesquecível para os cariocas de fato e os de coração. O Show da Paz, no Aterro do Flamengo, reuniu 30 atrações musicais em um belo espetáculo que cantou a beleza da cidade e o acolhimento de sua gente.

Um grande Cristo cenográfico, de braços abertos como o do Corcovado, acolhia às cerca de 60 mil pessoas, segundo a estimativa dos organizadores, que chegavam ao Monumento aos Pracinhas. E nem mesmo a chuva conseguiu diminuir a motivação do público.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bioética e pesquisa com seres humanos estão em debate no RJ

Bioética e pesquisa com seres humanos estão em debate no RJ

CNBB

Na terça-feira, 4, teve inicio em São Paulo, o “Simpósio de Bioética e Ética em Pesquisa com Seres Humanos”. Nesta quinta-feira, 6, se realiza a última das três noites de debates e discussões com profissionais e pesquisadores da área. O evento é uma realização parceira entre várias entidades. Na abertura, estiveram presentes os representantes das entidades que realizam o Simpósio; padre Rafael Fornasier e padre Vlademir Porreca, assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, Irmã Bernadete Boff, Diretora da Paulinas Editora e Prof. Dr. Pe. Christian de Paul de Barchifontaine do Centro Universitário São Camilo deram as boas vindas aos participantes.

Na Conferência do primeiro dia o Dr. José Eduardo Siqueira (Universidade Estadual de Londrina (PR), discorreu sobre a “Bioética no Curso de Medicina” e falou sobre as três idades da medicina. A primeira e a Idade do Paternalismo em que, segundo o professor, é a medicina sacerdotal, a ética da virtude, da heteronímia, esse é o modelo pré-convencional. Já na Idade da Biotecnologia tem ênfase a medicina da doença, passa a vigorar a ética do contrato, da autonomia solitária é o chamado modelo convencional. E por terceiro vem a Idade da Deliberação é a medicina da pessoa, a ética da deliberação, a autonomia solidária. O professor interpela: “Afinal, que modelo de profissional devemos formar, gerentes de biotecnologias complexas com uma visão biologicista do ser humano (medicina da doença) ou profissionais habilitados à reconhecer o paciente como ser biopsicossocial e espiritual (medicina da pessoa)? – conclui o professor.
Na formação do profissional de medicina hoje o prof. Dr. José Eduardo Siqueira cita Guy Bourgeault: “O desafio aqui evocado transcende a pedagogia. No fundo, o que está em causa é saber se queremos que os profissionais “possuam”ao fim de sua formação as normas, as regras, o código que deve reger suas práticas, ou se deseja que os profissionais tenham desenvolvido competência ética em termos rigorosos e pertinentes.”

O assunto “Bioética e Dignidade Humana” ficou por conta do Prof. Dr. Pe. Christian de Paul de Barchifontaine que iniciou destacando as questões que angustiam o ser humano que são o sentido da vida, a busca da verdade e a busca da felicidade. Segundo o professor, “Enfrentar estes questionamentos, pensá-los criticamente, postular alternativas requer um entrelaçamento das áreas de conhecimento e exige um diálogo entre o social, o econômico e o político” − destaca. Ele ainda ressaltou que: “Seria simplesmente tragicômico a humanidade ter o domínio do mais íntimo da matéria (átomo), do universo (cosmos) e de si própria (gene) e se perder num projeto de morte, sem se entender e organizar num projeto global de mais qualidade de vida e felicidade, utilizando-se dos conhecimentos e instrumentos da tecnociência a sua disposição? – questionou Dr. Pe. Christian de Paul que fez questão de lembrar que a ciência deve servir às pessoas e as pessoas não devem ser postas a serviço da ciência. Ele fez ainda o convite para lembrar as três palavras célebres deixadas pela revolução francesa que são a: liberdade, igualdade e fraternidade, e concluiu a colocação questionando: “O século XIX exaltou a liberdade; o século XX, a igualdade. Será que o século XXI priorizará a fraternidade, a solidariedade?”

domingo, 9 de outubro de 2011

Os múltiplos fatores que levam às drogas

"O uso indevido do uso e abuso das drogas é fruto de uma multiplicidade de fatores.

Fatores de Risco >> são os que tornam a pessoa mais vulnerável a ter comportamentos que podem levar ao uso ou abuso de drogas.

Fatores de Proteção >> são os que contrabalançam as vulnerabilidades para os comportamentos que levam ao uso ou abuso de drogas."

sábado, 8 de outubro de 2011

Entre uma droga e outra



Ventilam por aí notícias de movimentos que se organizam, para obterem a liberação de drogas consideradas leves. Na Argentina, a maconha já obteve absolvição da justiça, “desde que seu uso seja acompanhado de uma intensa campanha de conscientização sobre os malefícios que causa”. No Brasil, acontecem alguns congressos, capitaneados por autoridades de renome nacional, com o mesmo objetivo de liberar certas drogas.

Enquanto isso, na Espanha duas crianças foram internadas por estarem viciadas no uso de celulares. “As duas mostravam um comportamento perturbado e isto era notado nos problemas (sic) na escola, além de terem graves dificuldades para levar uma vida normal”, disse a médica. Os pais a presentearam com os telefones há 18 meses e, desde então, as crianças faziam de tudo para conseguir dinheiro, gasto nos celulares. Mal se alimentavam, ficavam irritadas com freqüência e demonstravam um comportamento anti-social.

Da mesma forma, muitas são as crianças dependentes de outros aparelhos da modernidade, em especial computadores, videogames, jogos eletrônicos e aparelhos musicais. Vivem num mundo virtual, quando não um mundinho particular, que as isola dos deveres e da realidade, pela falta de interlocutores ou de atividades grupais de lazer. Isolam-se em seus castelos de posses e interatividade fictícia, pois ao mesmo tempo em que estão sintonizadas com a evolução tecnológica, são tristemente marginalizadas pela falta de calor humano. Viciam-se no individualismo coletivo de um mundo globalizado.

Qual a pior das drogas? Aquela que vai direto à veia e perfaz a corrente sanguínea em direção ao cérebro ou aquela que do cérebro atinge o coração carente de amor, de relacionamento, de atenções e carinhos? Ambas são fatais - não estou aqui para aumentar ou diminuir a nocividade de uma em detrimento da outra -, mas, antes de abrir mão das leis que penalizam as drogas leves, precisamos impor restrições às drogas que nos alienam sem nossa percepção. A pior delas vem embalada como belos presentes, quitutes da tecnologia que afagam momentaneamente os corações das crianças e isentam certos pais de suas culpas no trato com os filhos. Empanturrar crianças com mimos da modernidade, sem um mínimo de critérios ou normas familiares, é uma forma de “abafar o silêncio” dentro de casa, a falta de tempo, de diálogo, de amor. Aqui começa o caminho das drogas.

Há de se destacar que drogas existem onde inexiste o amor. Onde a infância não foi vivida na sua plenitude, na simplicidade de sua poesia, tempo de descobertas, de aventuras, de tombos e de saltos, de risos e lágrimas muitas vezes. Dizia o poeta Monsaraz: “Triste daquele a quem falta/Na vida que se evapora/Uma criança que salta/Que canta que ri e chora”. Uma criança livre, porém amada! Sem necessidade de nada que justifique seu desinteresse pela família, pela escola, pela vida.
 

Agora, entre uma droga e outra, a pior delas é essa preocupação farisaica em graduar seus malefícios. Essa é leve, aquela fatal. Essa pode, aquela não. Como se a simples classificação pudesse redimir a sociedade de suas culpas em relação ao uso delas. Tudo que conduz a atitudes de fuga do indivíduo – mesmo o isolamento voluntário, a insanidade de alguns e o indiferentismo de outros – é sintoma de um mal maior: a falta de afetividade entre seus pares. Acima da lei está a liberdade de escolha dos próprios caminhos. A escolha certa se dá com o natural discernimento entre o que é bom ou ruim. Discernimento que nasce de uma referência positiva na vida. “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma” (1 Cor 6,12).  


Fonte: Wagner Pedro Menezes 
Local:Assis (SP)
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Familia na Prevenção